terça-feira, 14 de abril de 2009

"Quanto mais velho melhor..."

Pesquisadores acham restos de vinho medicinal
com 5.000 anos no Egito


Talvez antecipando a mania moderna de aderir ao vinho como bebida saudável, os antigos egípcios costumavam adicionar ervas medicinais à bebida como forma de tratar muitas doenças.
Jarros que foram enterrados com um rei por volta do ano 3150 a.C. trazem indícios da presença de vinho condimentado com vegetais como pinheiro, bálsamo, menta e alecrim, entre outras plantas consideradas curativas no antigo Egito.
Os egípcios antigos levavam um bocado a sério tanto a produção de vinho quanto o uso da bebida para fins medicinais. Jarras da época do faraó Amenófis III (por volta do ano 1350 a.C.), por exemplo, trazem inscrições com data de fabricação, local onde as uvas foram cultivadas, nome do produtor e indicações de qualidade. No lado do uso médico da bebida, uma das prescrições comuns para dores de estômago era a ingestão de vinho misturado com coentro e outros aditivos.

O curioso é que as plantas cuja presença foi provavelmente detectada pelos arqueólogos não são nativas do Egito, mas foram trazidas do vale do rio Jordão, da região de Gaza e de outras áreas da Palestina. Por isso, é possível que os egípcios tenham importado a prática de seus vizinhos do Oriente Próximo.
Obs.: Fonte

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